sexta-feira, 24 de abril de 2009

Karen---Samuel Medina






Prefácio
Na década de oitenta, um importante projeto surgiu, com apoio
governamental. O projeto foi batizado de Pró-Gene, e tinha como objetivo a
pesquisa do comportamento do DNA de cada ser e suas relações. As
pesquisas tiveram importantíssimos avanços e eram chefiadas por um
cientista chamado Adolfus Baring. Ao descobrir uma importante seqüência
de bases nitrogenadas, Adolfus viu-se o descobridor de um conhecimento
extremamente novo e vasto. Ele procurou passar essa informação com certa
precaução para os seus superiores, mas a reação deles fora bastante suspeitas,
pois não se entusiasmaram com a descoberta, mas desacreditaram o doutor,
tachando-o de tolo e não deixando que a informação fosse passada para a
imprensa.
Adolfus não desistiu. Prosseguiu em suas pesquisas com árduo
empenho. Mas essas mesmas pesquisas foram precocemente encerradas, pois
o Doutor Baring sofreu um inesperado acidente automobilístico e morreu.
Em seguida uma séria revista de circulação nacional lançou uma edição
especial com uma matéria que tinha a seguinte manchete: "Projeto Pró-Gene
– Fábrica de monstros". A matéria chamava o projeto de "Ilha do Doutor
Moreau" e afirmava que nele haviam experiências entre cobaias humanas e
animais. Uma onda de manifestações de Direitos Humanos sacudiu o país e
o Governo, pressionado pela opinião pública, encerrou o projeto.
Dez anos depois, as experiências do Doutor Adolfus Baring ressurgem,
de modo extremamente sombrio e catastrófico.

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